segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Rock assaltou a MPB.


Como falei num post anterior, a década de 80 foi responsável pelo boom do Rock Brasil, e o surgimento de novos artistas que chamaram a atenção de todo o Brasil, pelo visual super colorido, pelo discurso descolado e principalmente pela música despretensiosa e ao mesmo tempo conectada a tudo que acontecia. Essa geração, conseguiu despertar amor e ódio, e conseguiu arrebanhar fãs de onde menos se esperava, a sagrada "MPB".

Será que podemos qualificar uma canção pela quantidade de acordes? O que é mais importante, a técnica ou a criatividade? Essas perguntas deixo para vocês. Mas o fato é que a geração 80`s foi pautada pelo "Do it your self" punk, que conseguiu dar voz a uma juventude imediatista, e que num 1º momento incomodou a turma "MPB", mas conseguiu em pouco tempo influenciar essa mesma Turma, isso mesmo, a geração 80`s influenciou a "sagrada MPB". Quando ouvimos discos de Gil, Caetano, Gal...etc, compreendidos nesse período, a influência fica clara.

Vamos relembrar artistas da MPB que beberam na fonte do Rock Brasil.

1º) Punk da Periferia - Gilberto Gil


2º) Caetano Veloso - Podres Poderes


3º) Ney Matogrosso - Pro dia nascer Feliz


4º) Gal Costa - Musa de qualquer estação


5º) João Gilberto - Me Chama
Me Chama - João Gilberto by aureoaugustolopes
6º) Milton Nascimento e RPM - Feito nós
RPM & Milton Nascimento - Feito nós by aureoaugustolopes

King and Queen. Anos 80

domingo, 30 de outubro de 2011

Hollywood - Anos 80





Uma imagem vale mais que mil palavras. Com base nessa informação, o cigarro Hollywood apostou todas as suas fichas nas propagandas, que mostravam uma juventude bonita, cheia de disposição, justamente o oposto do que um cigarro pode proporcionar. Mas não se pode negar que as propagandas Hollywood, se tornaram uma marca da geração 80`s, que adorava esportes radicais, como Motocross, Windsurf, Jet-ski... E também foi responsável pelo sucesso de músicas que se tornaram verdadeiros hits: Hold on, Santana; Breaking all the rules, Peter Frampton; All Night Long, Lionel Richie...


O que muita gente não lembra, é que a Hollywood Lançou discos com os sucessos dessas propagandas, e o blog 80`s traz de volta esses discos pra você. Download no Link.


Álbum Olimpíadas 1984 - Los Angeles


Oi Tchurma! Nesta edição apresentamos o álbum de figurinhas da olimpíada de Los Angeles. Os álbuns de figurinhas marcaram os anos 80, e faziam a alegria de crianças e adultos. No mês passado postamos o clássico álbum Ping Pong 1982, que vocês também podem baixar, hoje voltaremos no tempo até 1984, Los Angeles. http://www.4shared.com/file/8gll_w1I/Arquivo_Comprimido.html?

sábado, 29 de outubro de 2011

Monique Evans - 1984

Hoje entrou no ar a rádio 80`s. Aos poucos vou add músicas a playlist.
Pra ouvir, é só dar play no lado direito do blog. Divirtam-se.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Bizz - Anos 80


Uma das revistas de maior sucesso nos anos 80.

A revista Bizz foi a revista de música mais importante do Brasil. Nessa edição de junho de 1986, quem estrelava a capa da Bizz eram os Paralamas do Sucesso, que acabara de lançar o disco Selvagem, fugindo da tendência Mod, Dark, New romantics, etc... Que ditava moda naquele ano de 1986.

Os Paralamas ousaram ao misturar Reggae, Ska, JuJu music, à música pop, resultando nesse clássico disco.

A postagem original é do blog http://rockquadrinhosscans.blogspot.com , do meu amigo Flávio, que a magia dos gibis e revistas Bizz de volta.

Vocês podem baixar a revista no link.

Tang 1983

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Blitz - Anos 80


A Blitz pode ser considerada a 1º grande banda de rock brasileira, mesmo não sendo uma banda de "Rock". Não entenderam, eu explico.

Num tempo em que o rock engatinhava no Brasil, a Blitz conseguiu sintetizar o que foi a juventude 80`s naquele começo de década.

Os anos 70 que foram marcados por uma ditadura que de forma direta e indireta coibiu o surgimento de movimentos jovens, e teve como forma mais expressiva, a chamada "MPB" , não conseguiu repetir no Brasil, o cenário que dominava os EUA e Europa. O rock tomou corpo e forma lá fora, mas por aqui, apesar de bandas como Mutantes, O Terço, Secos e Molhados, entre outras... Não teve a cara de movimento.

Os anos 80 deram voz a uma juventude "pós ditadura", e isso resultou diretamente no surgimento do movimento chamado Rock Brasil.

A Blitz foi talvez a mais Pop de todas essas bandas, mas acabou entrando pra História como o carro chefe da geração rock 80.

Formada por Evandro Mesquita, guitarra e voz; Fernanda Abreu, backing vocal; Marcia Bulcão, backing vocal; Ricardo Barreto, guitarra; Antônio Pedro Fortuna, baixo; William "Billy" Forghieri, teclados; e Lobão (depois substituído por Juba), bateria.

A Blitz trouxe não só uma novidade musical para a juventude 80`s, a Blitz representou uma mudança comportamental em toda uma geração.

Letras bem humoradas, visual super colorido( Roupas Company), performances que misturavam música e teatro, isso era a Blitz.

Com o sucesso de "Você não soube me amar" a Blitz deixou de ser um sucesso apenas na zona sul carioca, conquistando fãs de norte a sul do país. A Blitz foi a 1º banda no Brasil a viajar com uma estrutura técnica profissional, levando seu show por todo o Brasil.

O 1º album da Blitz, batizado "As aventuras da Blitz" é um clássico 80`s e pode ser baixado no Link.

Gradiente Roxy


Muitos blogs e livros sobre os anos 80, costumam enxergar os 80`s na maioria das vezes sob a ótica infantil, com post e assuntos relacionados sempre a infância 80. Isso é muito natural, pois a maioria das pessoas que escrevem em seus blogs hoje, eram crianças nessa época, eu também era, mas quero utilizar esse espaço aqui não somente para lembrar minha infância com posts sobre brinquedos, guloseimas, desenhos, etc... Mas também pretendo postar o que era moda entre os adultos dos anos 80, como por ex: Propagandas de aparelhos de áudio e vídeo, bebidas, cigarros, filmes e outros hábitos dos 80`s.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Fiat-Chicletes

Hanói Hanói 1986


Hanói Hanói, foi uma banda carioca formada pelo Baixista/cantor Arnaldo Brandão após o fim da banda Brylho, da qual Arnaldo fazia parte.

A história do Hanói começou antes dos shows e do 1º disco, quando Arnaldo Brandão lançou o single Garota do ano. Logo após o lançamento desse single, ele recrutou o baterista Pena e o Guitarrista Afonso Jr, formando assim o Hanói Hanói.

Em 1986 o Hanói lançaria seu 1º disco, uma pequena jóia pop que vendeu apenas 30 mil cópias, mas que apresentava ao Brasil clássicos como, "Totalmente demais", "Blá, blá, blá eu te amo", "Bonsucesso 68", "Nem Sansão, nem Dalila"...

Após o lançamento do 1º disco, o Hanói lançaria mais 3 albuns de estúdio e 2 ao vivo, com formações diferentes, mais isso é uma outra história.

No Link vocês podem baixar esse clássico dos anos 80.

domingo, 23 de outubro de 2011

Mixto Quente


As tardes de domingo já foram mais animadas. No verão de 1986 a rede Globo levou ao ar nas tardes de domingo o programa Mixto quente que apesar da breve duração (8 programas) deixou muitas saudades entre os jovens descolados da época.

Programa musical que apresentava shows ao ar livre. A idéia era dar seqüência à bem-sucedida experiência do Rock in Rio (1985), com a apresentação de shows de nomes já consagrados, mas dando espaço para grupos que estavam despontando, como Barão Vermelho, Camisa de Vênus, RPM e Ultraje a Rigor.
- O nome do programa, com grafia errada (o correto é “misto”), vinha da palavra inglesa “mix”, que significa mistura. A previsão inicial era de 14 programas, mas a série durou apenas oito, por não ter alcançado a audiência esperada.
- Caetano Veloso, Gal Costa, Lulu Santos e Rita Lee estiveram entre os artistas que se apresentaram no programa. As gravações foram feitas em diversas praias, como a do Pepino e a da Macumba, nos finais de tarde, aproveitando a beleza natural do Rio de Janeiro. O cenário de Mário Monteiro tinha um palco que representava uma imensa asa-delta e uma torre de espelhos na ponta. Na estréia, cerca de oito mil pessoas se reuniram no local da gravação, a praia do Pepino, o que chegou a acarretar congestionamento no trânsito da Barra da Tijuca e de São Conrado.
- Mixto quente teve direção de Vitor Paranhos, supervisão musical de Nelson Motta e supervisão geral de Roberto Talma. ( Site Memória Globo).

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Guloseimas

Na semana das crianças, vamos relembrar algumas guloseimas que faziam a alegria da criançada 80`s.





quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Magnum P.I


Magnum, P.I. é uma série de televisão americana que fez muito sucesso nos anos 80. Surgiu quando a CBS decidiu que deveria desenvolver um projeto que aproveitasse os equipamentos da série Havaí 5-0, que foi um seriado de muito sucesso nos anos 60 e anos 70. O primeiro nome lembrado para ser o protagonista foi Robert Conrad, que havia estrelado James West. Com a recusa, Tom Selleck, na época mais conhecido por fazer comerciais de televisão, foi convidado e aceitou o papel.
Magnum era um seriado de contradições e talvez por isso até os dias atuais não tenha sido bem compreendido. Era uma séria de ação, mas que não abdicava de uma trama quase sempre inteligente e bem-humorada. Passava-se em um cenário paradisíaco (as praias do Havaí) e exaltava o hedonismo do protagonista (um apaixonado por belas mulheres, camisas floreadas, cerveja e vôlei). Mas não deixava de ressaltar cicatrizes (físicas e morais) que a violência havia deixado em Thomas Sullivan Magnum, um ex-oficial da Inteligência Norte-Americana que se desligara da Marinha dos EUA para se tornar investigador particular.
O seriado era centrado principalmente no personagem principal (Magnum) e nos seus três amigos - outros dois veteranos do Vietnã: TC (Roger E. Mosley), que vira piloto de helicóptero, e Rick (Larry Manetti), gerente do Clube Kamehameha; além de um ex-oficial do Exército Britânico, Higgins (John Hillerman), responsável pela administração da mansão onde Magnum morava. Tudo pago pelo misterioso Robin Masters, um escritor que nunca aparecia.
A longa trajetória da série delineia o perfil do investigador, que vai se transformando no decorrer das temporadas. Como um retrato dos EUA dos anos Nixon/Carter/Reagan, Magnum acompanha as reflexões sobre o Vietnã e o final da Guerra Fria. Conforme as temporadas iam sendo exibidas, o clamor popular exigia que a série fosse tornando-se cada vez mais sombria, deixando de lado o humor presente nas temporadas anteriores para dar lugar a um Magnum mais e mais sisudo, menos brincalhão, piadista, levando rapidamente ao ápice da trama: Magnum ser baleado e morto no fim da sétima temporada. Os produtores, sentindo que o filão ainda podia ser explorado, deram uma explicação para o "renascimento " de Magnum: Ele teria tido um sonho, causado por suas lembranças do Vietnã.
Para contrabalançar essa reviravolta, criou-se um "duelo" entre Magnum e Higgins. Magnum tinha certeza de que Higgins era, na verdade, seu misterioso mecenas, o escritor Robin Masters. Higgins, talvez divertindo-se com essa história, confirmava e logo após negava veementemente ser Masters. Fato nunca esclarecido pelos autores da série, mais de vinte anos após seu final.
Essa brincadeira foi idealizada porque o ator Orson Welles havia morrido pouco tempo antes e os produtores da série não quiseram ter gastos extras contratando outro ator para o papel de Robin Masters. No episódio final, durante os preparativos para o casamento de Rick (Larry Manetti), Magnum encontra-se com Higgins, que finalmente lhe confirma ser Robin Masters. Mais tarde, já no casamento, Higgins se diverte: "Magnum, lembra-se do que falei sobre Robin Masters? Pois é, eu menti!"
Desde o final da série, em 1988, o produtor Donald Bellisario não confirmou a identidade de Masters, deixando para os telespectadores caçar pistas nos episódios das oito temporadas e fazerem seu julgamento.
Dubladores no Brasil
Tom Selleck, Magnum, P.I.: Francisco Milani.

Wikipédia.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

terça-feira, 4 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Bonita camisa Fernandinho


O Fernandinho dos anúncios da Grife Ustop era vivido por Dany Roland, também baterista do grupo Metrô, outro ícone dos anos 80. A campanha entrou no ar em 1984 e botou na boca do povo o bordão, "Bonita camisa Fernandinho", elogio que o chefe dele fazia quando o encontrava. O Franzino Fernandinho era um homem comum, sem grandes atributos físicos. Mas enquanto seus colegas puxa-sacos usavam camisas idênticas às do chefe, e respondiam "a do senhor também é linda", Fernandinho se destacava por seu bom gosto em escolher modelos diferentes (Ustop obviamente). Era o próprio anti-galã, mas todo mundo adorava.

Bibliografia: Almanaque anos 80

O Brasil pela lente do rock



Anos 80, década marcada pela luta a favor da Democracia (diretas já), marcada também pelo surgimento de um idolo, Ayrton Senna, o Brasil passava por muitas mudanças e, paralelo a isso acontecia algo de diferente, havia algo de novo no ar, nascia o Rock Brasil!
Os anos 80 podem ser vistos dentro da cena roqueira internacional como uma década discreta, mas indo na contramão de tudo que acontecia lá fora, o Brasil viveu o"boom" do rock tupiniquim nesta década.
O rock brasileiro dos anos 80 pode muito bem ser encarado como o primeiro movimento legitimamente brasileiro de rock. Já que a Jovem Guarda era uma cópia do que acontecia nos EUA, como única diferença as adaptações para o nosso idioma. Na década de 70 alguns grupos surgiram de forma mais consistente, podemos citar: "Mutantes", "O Terço", " Secos e Molhados", entre outros.., mas eram poucos e não tiveram o mesmo impacto que a geração seguinte teria. Não possuiam cara de movimento.

21 de Fevereiro de 1981: A Blitz estreava no bar Caribe (RJ), em sua formação: Evandro Mesquita, Lobão (na bateria), mais tarde estrearia Fernanda Abreu nos "backings".

Em 11 de Abril do mesmo ano estreava a "Gang 90 & absurdettes" em São Paulo. E no dia 07 de JuLho surgia "Plebe Rude" em Brasilia.
A Blitz lança seu lº álbum em 26/09/82; um dia depois o "Barão Vermelho" lançaria seu 1º disco. À parir daí muitos outros grupos viriam no embalo. Bandas como: "Legião Urbana, Titãs, Paralamas, RPM, Ultraje à Rigor, Kid Abelha, Ira" e tantas outras responsáveis por fazer do rock nacional o que ele é hoje.

Muitos grupos não resistiram ao tempo, outros voltaram à ativa após alguns anos de férias e muitos continuam firmes e fortes.