segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Chico Anysio Show


CHICO ANYSIO SHOW
Redação final: Chico Anysio
Direção: Eduardo Sidney, Zelito Vianna
Período de exibição: 04/03/1982-02/08/1990
Horário: às quintas-feiras, 21h20
- Dirigido por Eduardo Sidney e Zelito Vianna, Chico Anysio Show era exibido às quintas-feiras, às 21h20, e trazia novas criações do humorista brasileiro com o maior número de personagens no currículo.
- Entre os novos personagem, destacam-se o galã com voz dublada Bruce Kane, uma sátira aos heróis do cinema americano; Biu, nordestino cujo ideal era dividir o Brasil em dois grandes grupos, tendo a Bahia como base; o humilde coronel Ventura, que conversava em métrica e rimas; o carioca Nicanor, um autêntico malandro da Lapa; a vendedora de cocada Maria Baiana, que não se conformava em ter que trabalhar; e a Vó Zefa, que vivia recordando o passado.
- Também marcavam presença alguns dos antigos personagens de Chico Anysio, como Coalhada, Salomé, Tavares, Roberval Taylor e o boneco de ventríloquo Chiquitin, que abria e fechava os programas.
- Em 1983, Jardel Mello e Cassiano Filho assumiram a direção. Alguns novos personagens, como Flora Romão e Dona Ilária de Gouveia, foram apresentados naquele ano.

Crianças, Amor, Brasil, Atualidades e Sabedoria
- A partir de março de 1984, Chico Anysio Show passou a ser exibido nas quartas-feiras, às 21h20, sob direção de Stepan Nercessian e Cassiano Filho. O programa foi dividido em cinco blocos temáticos.
- A primeira parte era dedicada aos personagens com apelo maior para o público infantil. Atores-mirins participavam de quadros com o Véio Zuza, um pai-de-santo maroto; e Cascatinha (Castrinho), o menino esquisito que era a alegria do pai. O segundo bloco chamava-se Brasil e apresentava tipos mais identificados com determinadas regiões do país, como o fazendeiro mais mentiroso do Ceará; o malandro carioca Azambuja , que armava golpes mirabolantes e deixava na mão o comparsa Lingüiça (Wilson Grey); e Bexiga, um paulista condenado ao exílio no Rio.
- O Bloco do Amor vinha a seguir, com casais como o esperto Tavares e sua mulher Biscoito (Zezé Macedo); e o ultrasovina Gastão Franco e sua mulher. Novos personagens de Chico Anysio foram aparecendo ao longo dos anos: o velhinho José Maria, marido de Maria José (Camila Amado), a quem ainda ama apesar dos muitos anos de convivência; Quirino, casado com Nonoca (Suely May), dois caipiras às voltas com a rotina da roça; o lorde milionário Tutu, que tem que lidar com as aventuras da mulher Dondoca (Mária Lúcia Dahl) e com a criada Tiete (Duse Nacaratti); Apolo, ou Apolônio Forte, que, apesar do nome, vive magro e sem forças graças à Pureza (Sandra Pêra), a esposa sexy e fogosa que não lhe dava sossego.
- O bloco seguinte era Atualidades e trazia o Jornal do Lobo, apresentado pelo locutor Roberval Taylor e vários comentaristas, todos interpretados por Chico Anysio; as entrevistas com o deputado corrupto Justo Veríssimo, que odiava mortalmente os pobres – “eu quero que pobre se exploda!” – e as conversas telefônicas de Salomé, a conhecida de longa data do presidente João Batista Figueiredo.
- O último segmento era inteiro do Profeta, um personagem que deixava sempre um mensagem cheia de sabedoria, único momento em que o programa saía do registro cômico. Mais tarde, o personagem Bio (Chico Anysio), um intelectual espirituoso que tinha saída para todos os problemas, também passou a fazer parte do bloco.

O salvador
- No Chico Anysio Show número 100 – exibido em 29 de agosto de 1984 – estreou o pastor Tim Tones (Chico Anysio), inspirado nos pastores evangélicos americanos e nos vários charlatões espalhados pelo Brasil que usam a religião para tirar dinheiro dos fiéis de sua igreja. Cego e manco, o falso pastor prometia curas milagrosas que nunca se confirmavam e, ao final dos cultos, repetia o bordão: “Vamos passar a sacolinha!”, enquanto seus “afilhados” – as crianças Ted, Tessy, Tifani, Teófilo, Tereza e Temístocles, entre outras – recolhiam o dízimo dos fiéis, que cantavam em coro a música de sua igreja – “Nos portais do escurecer/ frente as trevas do pavor/ sob a luz do bem-querer/ glória ao nosso salvador/ No negror da antiga era/ Nasce a luz de uma quimera/ Tim Tones/ Glória ao nosso redentor!/Tim Tones /Oásis no deserto da dor/ Tim Tones, Glória! Tim Tones/ Bonança nos tempos do amor!”.

TV QCV
- Chico Anysio Show mudou novamente em maio de 1985. Agora exibido nas noites de quinta, passou a ter como tema a programação da TV QCV – quadro que já havia sido exibido no Chico city, em 1973. Os personagens de Chico Anysio transitavam pelos estúdios, onde se gravavam os programas, pelos escritórios administrativos ou pelo refeitório da emissora. Justo Veríssimo era dono da emissora; o pai-de-santo gay Painho era o maquiador, por exemplo.
- Só dois personagens eram mostrados fora da TV QCV: Bozó, o eterno funcionário da Globo; e Coronel Bezerra, um fazendeiro poderoso que odiava ferozmente seu vizinho, o Coronel Pantoja (Jô Soares). O ódio era recíproco, mas os dois fingiam hipocritamente ser amigos. O quadro era exibido alternadamente no Chico Anysio Show e no Viva o Gordo, o humorístico de Jô Soares, que ia ao ar às segundas.

Vários temas e cenários
- Gonzaga Blota assumiu a direção de Chico Anysio Show em 1986, com supervisão geral de Nilton Travesso. Nessa temporada, o programa mudava de tema e ambiente a cada semana. Houve edições passadas em um hospital, em uma delegacia e um hotel e em uma loja de departamentos, por exemplo. Outras, foram dedicadas ao mundo do circo – gravado em um circo de verdade na Barra da Tijuca – e à Inconfidência Mineira.
- Dez novos personagens foram lançados no programa já no primeiro mês. Entre eles, Olindo, o costureiro pobre que gastava todas as parcas economias em fantasias de Carnaval; os nordestinos Heitor – tocador de triângulo de um trio de forró – e Sudênio, tão traumatizado pela seca que não podia ouvir nada que lhe lembrasse a caatinga; o moralista linha-dura dr. Salgado; Padre Miguel, o sacerdote que fazia qualquer coisa para conseguir atender aos fiéis; Capitão Trovão, ex-torturador na época da ditadura; Fukuda, japonês aprendendo a dominar a língua portuguesa; e o fanático por futebol Bolada, cujo melhor amigo era o cachorro Jorge.
- Os dois maiores sucessos, entretanto, foram Haroldo e Bento Carneiro. Haroldo Brazão é um homossexual que, por medo da Aids, tenta a todo custo convencer a si mesmo e aos outros que voltou a ser “hetero”. O grande fantasma do seu passado é Luana, codinome pelo qual costumava atender quando frequëntava o “reduto”, como vive sendo lembrado pela colega dos velhos tempos Leon (Paulette).
- Já Valdenino Bento Carneiro era um vampiro decadente e subnutrido, que vivia em situação de penúria em seu castelo, na companhia do ajudante corcunda Calunga (Lug de Paula). Com um sotaque caipira, ele se apresentava como “O vampiro brasileiro, aquele que vem do aquém do além, adonde que véve os mortos”. Bento Carneiro era sempre incomodado por forasteiros que encontravam seu caixão e tentava usar seus poderes para puni-los, com resultados desastrosos. Frustrado, só lhe restava rogar pragas. O bordão “Pra quem ri di eu, minha vingança sará maligrina!” caiu na boca do povo.



Volta às origens
- Chico Anysio Show retomou sua forma original em março de 1987, sob a direção de Atílio Riccó. Os quadros passaram a ser intercalados por esquetes curtos, que também serviam para anunciar os intervalos comerciais.
- Entre os novos personagens que foram sendo apresentados ao longo do ano, estavam o gângster Al Cafone, que tentava eliminar a concorrência a qualquer custo; Corrimão, o presidiário distraído que atrapalhava os planos de fuga dos colegas; Calheiros, pai supermachista; Prometeu, sempre interrompido durante sua lua-de-mel; Lobato, dublê de motorista e mordomo que sempre pagava o pato pelas aventuras da patroa; e Roda-presa, taxista de Brasília que discutia a situação política do país com os passageiros.
- Em abril, Chico Anysio e Olney Cazarré passaram a fazer Bonfim e Boamorte, dois sócios que se odiavam e resolveram, à beira da morte, revelar todas as trapaças que armaram uns contra os outros ao longo dos anos.
- Em julho, Cininha de Paula e Carlos Magalhães se tornaram os diretores do programa.

O criador apresenta suas criaturas
- Em 1988, Francisco Milani e Cininha de Paula assinavam a direção do Chico Anysio Show, que voltava a ser exibido nas noites de quarta-feira.
- Nessa temporada, Chico Anysio abria o programa e todos os blocos no seu camarim, sem maquiagem. O humorista falava um pouco sobre seus personagens, às vezes com a companhia de algum convidado especial.
- O programa iniciou o ano com alguns personagens novos: Albarde Grilo da Silva, neurótico que não saía do consultório do analista; Zealberto Zel, candidato a prefeito de uma cidade do Nordeste; o banqueiro de bicho Oswaldão Leão Coelho, e seu filho Rodolfo (Felipe Martins), que sonha em ser bailarino; o senador Paulo Jeton, que odiava Brasília; e Zé Faxineiro, responsável pela limpeza do gabinete do presidente da República. Em maio, estreou outro tipo: o caipira Brasilino, funcionário da Fazenda Brasil que não conseguia entender os projetos do patrão.
- Da nova safra, dois tipos se destacaram. Jovem era o rebelde que fazia, com a ajuda do amigo Cabuça (Marcelo Caridad), qualquer coisa para desafiar o sistema, mas ainda vivia sob a superproteção da mãe (Lupe Gigliotti). A aparência, a voz e o jeito de falar do personagem foram inspirados na interpretação do ator Taumaturgo Ferreira na novela Mandala. Já Marmo Carrara é um delegado durão que desvendava crimes misteriosos e tinha um ajudante vivido por Antônio Pedro que era apaixonado por ele. “Por que logo eu, com esta cara de macho?”, dizia. “São esses meus olhos cor de mel...”.

A nova Escolinha
- Outro grande sucesso do programa em 1988 foi a volta do professor Raimundo e sua escolinha. Entre outros personagens, participavam do quadro: Bertoldo Brecha (Mário Tupinambá), o nordestino temperamental que perdia a cabeça quando era chamado de “camarão”; Cacilda (Cláudia Jimenez), uma gordinha obcecada por sexo, com cabelo e roupas iguais à da Xuxa, que costumava se despedir com o bordão “Beijinho, beijinho; pau, pau”; João Bacurinha (Olney Cazarré), corinthiano roxo e meio bronco; Ptolomeu (Nizo Neto), o mais inteligente da turma; Dona Bela (Zezé Macedo), uma senhora ainda virgem que se escandalizava com as palavras obscuras citadas na aula; Jovelino Barbacena (Antônio Carlos), um mineirinho matreiro e desconfiado; e Marina da Glória (Tássia Camargo), aluna sexy que errava todas as perguntas, mas era o xodó do professor Raimundo.
- Em 1989, não houve grandes mudanças na estrutura do programa. As conversas no camarim de Chico Anysio continuaram, com a participação de personalidades como os políticos Fernando Collor de Mello, Cidinha Campos e Leonel Brizola, o cirurgião plástico Ivo Pitanguy, a jogadora de basquete Hortência e o roqueiro Lobão.
- Dois novos personagens estrearam no início do ano: o Coronel Lidu, um patriarca rural e moralista; e Francisco Sulfrágio, um político que tinha horror à idéia de ser presidenciável, mas cujos discursos só aumentavam seu prestígio no partido. A Escolinha do Professor Raimundo também ganhou novos alunos, entre eles Bicalho (Antônio Pedro) e Eustáquio (Grande Otelo). No final de maio, estrearam Os equilibrados, um grupo de pacientes que conversava enquanto aguardava atendimento numa clínica de psicanálise.

Reforma
- Grandes mudanças vieram em 1990, quando Chico Anysio Show passou a ter duas horas de duração e a ser exibido nas sextas-feiras, às 21h40. A estrutura foi totalmente reformulada, e o programa foi dividido em seis blocos, todos iniciados com breves comentários feitos pelos personagens de Chico Anysio.
- O cenário nos dois primeiros blocos era a cervejaria Chopp Chopp Show, ponto de encontro dos personagens.
- O terceiro bloco era todo dedicado à Escolinha do Professor Raimundo. O quadro contava com 16 alunos naquele ano, entre eles Aldemar Vigário (Lúcio Mauro), que vivia contando lorotas acontecidas em Maranguape e protagonizadas pelo “jovem, franzino e cabeçudo” Raimundo Nonato; e Geraldo (Castrinho), um sujeito esquisitão que encerrava suas histórias estranhas declamando o próprio nome.
- O quarto e o quinto blocos tinham como cenário um hospital, e o último, uma Luarada, um arraial que acontecia no quintal da casa de Pantaleão.
- Os novos personagens interpretados por Chico Anysio eram o analista inconveniente dr. Hilário e o ciumento Napoleão, que implicava com todas as amigas da mulher.
- Uma edição especial de Chico Anysio Show, exibida em 1990, em que os personagens de Chico Anysio estrelavam famosos contos infantis, recebeu a Medalha de Ouro como o melhor programa de humor e a Medalha de Bronze na categoria Geral, no Festival de Vídeo de Nova York de 1991.

Produção:
- Em 1982, Chico Anysio Show era gravado nos estúdios da Cinédia, na cidade do Rio de Janeiro, com uso do chromakey (que permite que a imagem captada por uma câmera possa ser inserida sobre outra) para que as cenas parecessem ter sido feitas em externas.
- Em 1983, o programa ganhou uma abertura feita em cima de desenhos de Maurício de Sousa. Os quadros passaram a ter cenários próprios. Eram precedidos por vinhetas gravadas nos lugares onde os personagens moravam. Imagens de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, serviam de introdução para o quadro de Salomé, por exemplo. No ano seguinte, no lugar das imagens, versões em desenho animado das fachadas das casas dos personagens introduziam os quadros.
- Em 1988, uma abertura idealizada pelo designer Hans Donner apresentava 36 dos personagens de Chico Anysio sob a forma de máscaras, graças a uma tecnologia japonesa que transformava figuras bidimensionais em tridimensionais.
- Na abertura do Chico Anysio Show de 1989, Chico Anysio aparecia de cara limpa no vídeo e tinha o rosto distorcido na medida em que puxava o nariz, arregalava os olhos, ou apertava o maxilar. O efeito foi conseguido com o uso do System G, tecnologia recém-desenvolvida à época. Hans Donner e José Dias viajaram para o Japão para trabalhar com o equipamento, que só se tornou disponível no mercado dois anos mais tarde.
- Além do próprio Chico Anysio, que assinava a redação final, também foram redatores do programa Marcos César, Nani, Arnaud Rodrigues, Irvando Luís, Giuseppe Ghiaroni, Mário Tupinambá, Jomba, Ayres Vinagre, Giuseppe Ghiaroni, Iara Maura, Stepan Nercessian e Felipe Wagner Vicente Pereira, Leo Batista, Wilson Vaz Paulo Duarte, Mauro Rasi, Maria Lucia Dahl, Luís Felipe, Luiz Carlos Góes, Jesus Rocha, Jomba, José Sampaio, João Carlos Viegas, Ayres Vinagre, Flávio Migliaccio, Elisa Palatnik, Guto Franco, Paulo Duarte, Rose Duarte, Antônio Pedro, Roberto Silveira e Bruno Mazzeo.

Fonte: Memória Globo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Chico e Caetano


- Apresentado pelos cantores e compositores Chico Buarque de Hollanda e Caetano Veloso, Chico & Caetano, gravado no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro, foi exibido mensalmente, de abril a dezembro de 1986, indo ao ar às sextas-feiras.
- O objetivo do diretor Daniel Filho, que concebeu o programa, era promover grandes encontros entre músicos, brasileiros ou estrangeiros. Com um roteiro bastante aberto, elaborado por Nelson Motta, os dois anfitriões cantavam e conduziam o espetáculo de outros cantores a fim de fazer do programa um ponto de encontro entre amigos.
- A série, dirigida por Roberto Talma, foi exibida em nove programas.
- Passaram pelo palco de Chico & Caetano representantes de diversos estilos: Cazuza, Elizeth Cardoso, Elza Soares, Evandro Mesquita, Gilberto Gil, João Bosco, Jorge Ben Jor, Legião Urbana, Luiz Caldas, Maria Bethânia, Os Paralamas do Sucesso, Paulinho da Viola, Rita Lee e os estrangeiros Astor Piazzola, Mercedes Sosa, Pablo Milanés e Silvio Rodriguez.
- No dia 15 de agosto de 1986, o cantor Tim Maia, que chegara a ensaiar na véspera, não compareceu à gravação, o que levou a equipe de produção a alterar a estrutura do programa, exibindo trechos do ensaio.
- A Divisão de Censura da Superintendência da Polícia Federal vetou a execução da música Merda (“Boa sorte!”, no jargão teatral), de Caetano Veloso. Além do uso de uma linguagem considerada imprópria pelas autoridades, a música também fazia referência ao uso de drogas (“Nem a loucura do amor/da maconha, do pó, do tabaco e do álcool/vale a loucura do ator”).
- O projeto de cenografia de Mário Monteiro para Chico & Caetano foi o mais discreto possível: um cenário branco-e-preto com o fundo por vezes escondido por uma névoa, e apenas alguns fachos de luz iluminando os artistas. O programa acabou gerando um LP, Os melhores momentos de Chico & Caetano, lançado pela gravadora Som Livre em meados de novembro de 1986. Entre as músicas do disco estavam Águas de março, com Caetano, Chico e Tom Jobim; Adiós Nonino, com Astor Piazzola; e Festa imodesta, com Chico e Caetano. Curiosamente, a polêmica Merda também fez parte do disco.
- O programa foi reapresentado nas tardes de sábado, de janeiro a março de 1987.
- Chico & Caetano foi vendido para o Canadá, Cuba, Paraguai e Uruguai.



Fonte: Memória Globo.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Discografia anos 80 - Legião Dois


Tchurma, hoje iniciaremos uma série aqui no blog, que tem como objetivo destacar grandes discos lançados no anos 80.

Vamos começar com o melhor álbum da Legião na minha opinião, o Legião Dois.

Repleto de clássicos do rock brasileiro, como Eduardo e Mônica, Tempo perdido, Indios, Quase sem querer.. Legião Urbana 2 ainda reserva momento legais com Acrilic on Canvas e Andrea Doria.

Vocês podem baixar Legião 2 no Link

Boa diversão.

Leoni fora do Kid abelha



Em 1986 a edição nº 9 da revista Bizz, anunciava a saída de Leoni (posando de Morrisey) do Kid abelha, banda que ele fundou e era o principal compositor.

O texto dava detalhes sobre a confusão que envolveu Leoni, Paula toller, Herbert Viana, Léo Jaime, e que acabou culminando com a saída do baixista/cantor e compositor, para formar nesse mesmo ano os Heróis da resistência.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Phenomena - Hollywood

Metrô


Metrô foi uma banda brasileira de new wave e música pop formada em 1979 por cinco amigos/alunos do Lycée Pasteur na Vila Mariana na cidade de São Paulo
Formado por Virginie (voz), Alec Haiat (guitarra), Yann Lao (teclados), Xavier Leblanc (baixo), Dany Roland (bateria) - todos eles franceses ou filhos de franceses radicados no Brasil -, a banda ficou conhecida na primeira metade da década de 1980, quando obteve enorme sucesso nas paradas brasileiras através de várias canções de seu LP de estreia Olhar, "Beat Acelerado", "Sandalo de Dândi","Johnny Love", "Ti Ti Ti" e "Tudo Pode Mudar".



Início

A banda nasceu com o nome de "A Gota" (depois "A Gota Suspensa") (com inumeras formações, Otavio Fialho, Marcia Montserrath, Marcelo Zimberg, Freddy Haiat, Eli Joory, Mike Reuben, Kuki Stolarski, Deborah Srour, Helcio Muller, Vera Figueiredo entre outros) influenciados pelos anos 60 e 70 (Beatles, Tropicália, Novos Baianos, Rita Lee, Pink Floyd etc). Com esse nome, o grupo lançou um LP independente em 1984. Apesar de não obter repercussão comercial, o disco chamou a atenção de varias gravadoras entre elas a CBS Records, que os contratou. A Gota mudou de nome e passou a se chamar "Metrô". O grupo também deixou o estilo rock progressivo e adotou uma linha mais pop rock, influênciados pela "new wave" (Blondie, Talking Heads, Laurie Anderson e Rita Lee)

Sucesso

No final de 1984, o grupo gravou um compacto, com a música "Beat Acelerado", que obteve grande sucesso no Brasil. Em 1985, lançaram o LP Olhar. O grupo também participou da trilha sonora do filme brasileiro Rock Estrela, dirigido por Lael Rodrigues e Areias Escaldantes de Francisco de Paula. Nesse período outras músicas do grupo também fizeram grande sucesso no Brasil, como Tudo pode mudar (conhecida popularmente como No balanço das horas devido ao seu refrão) e Johnny Love.



Sem Virginie

O grupo passou a realizar inumeros e gigantescos concertos por todo Brasil (60 mil pessoas em Belem). O excesso de shows e de exposição, somadas as pressões comerciais, desgastaram a banda. No auge do sucesso, a cantora Virginie foi despedida deixando o Metrô em abril de 1986.
Convidaram então Pedro (d´Orey) Parq, ex-vocalista do grupo de rock português Mler If Dada, para substituir Virginie. Em 1987, lançaram o LP A Mão de Mao, álbum considerado "Cult", adorado e odiado por muitos. Virginie se juntou entao ao revolucionário compositor da "vanguarda paulista" Arrigo Barnabé (autor de Clara Crocodilo) tocando juntos em festivais e gravando uma obra inédita. Em 1987 formou uma nova banda, "Fruto Proibido", que lançou em 1988 apenas um álbum Crime Perfeito, acompanhada de musicos excelentes. Os outros cinco "Metrôs" se separaram em 1988.

Depois

Yann foi convidado por Rita Lee e Roberto de Carvalho para assumir os teclados e foram pra Europa (Montreux Jazz Festival) etc. Alec e Xavier passaram a tocar com Kiko Zambianchi. Dany fez alguns shows com Nau (Vange Leonel, Zique, Beto Birger) (CBS) e com Okotô (André Fonseca, Cherry Taketani, Xavier, Andrei Ivanovic).



Retorno

Em 1990 Yann e Dany foram para Bruxelas Europa onde formaram "The Passengers" (com Diako Diakoff e Denis Moulin) em 1992 lançando CD homônimo e fazendo vários shows pela Bélgica e França. Virginie casou-se com um diplomata e mudou-se para Namibia, depois Moçambique, Montevidéo e hoje vive em Madagascar. Anos depois, todos (com exceção de Virginie e Pedro D´Orey) voltaram ao Brasil.
Em fevereiro de 2002, Virginie, Dany e Yann se encontraram no Rio de Janeiro e lançaram um CD independente gravado totalmente de forma artesanal com apenas um microfone e um Pro Tools (BD Produções) em novembro o CD Déjà-Vu. distribuido no Brasil pela Trama e na Europa por Different World[1], com grande repercussão, que incluía composições inéditas e ainda regravações dos hits "Beat Acelerado" e "Johnny Love", além de "Aquarela do Brasil" (de Ary Barroso) e "Mensagem de Amor" (dos Paralamas do Sucesso). O álbum ainda teve as participações especiais de Jorge Mautner, Nelson Jacobina, Wally Salomão, Otto (ex-Mundo Livre S/A) e de Preta Gil, entre outros.
Xavier participou de algumas gravações (Achei Bonito, Johnny Love). Em 2003, Dany e Virginie convidaram o jovem tecladista Donatinho (então com 17 anos), e o guitarrista gaucho André Fonseca (Patife band/Titãs/Okotô/Inocentes) e que havia participado de Déjà-Vu para um tour que passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Moçambique, Londres, Paris e Lisboa.



Atualmente

Virginie Manent vive em Madagascar.
Alec e Yann gravaram algumas músicas para trilha do filme de Beto Brant "O Invasor" Alec produziu (e tocou) por três anos a cantora paulista Céu. (sendo compositor de várias musicas de seu primeiro CD entre elas "Menino bonito"). Gravou tambem com Otto (Trama) e hoje toca no "Paris Texas".
Yann Lao passou os últimos anos tocando e gravando com PR5 (Paulo Ricardo e PA Pagni ex RPMs).
Dany Roland produziu e gravou ao lado dos bateristas Domenico Lancellotti (+2/Mulheres q dizem sim/Orquestra Imperial...) e do frances Stephane San Juan (Amadou et Marian/Orquestra Imperial...) "Os Ritmistas" (Dubas/NRT). Faz trilhas para filmes, teatro, desfiles e enventualmente toca como DJ. Compos com Palumbo a obra > Pour toujours a jamais < para 7 Bienal do Mercosul (2009). Produziu o novo trabalho de Chelpa Ferro a ser lancado em 2011.
Xavier virou "chef" e tem um excelente Bistrot frances em São Paulo (La Tartine).
Pedro d Orey vive em Paço de Arcos. No regresso a Portugal trabalhou com Nuno Rebelo na trilha sonora de uma peça da coreógrafa Aldara Bizarro, trabalhou com o músico Marco Franco em apresentações no Monumental aquando do ciclo sobre "Os Mistérios de Lisboa", fez parte dos Cães de Crómio e andou algum tempo com o projeto Amar UQ Amar UQ?. Em 2003 lançou um disco com o projeto Wordsong, dedicado ao poeta Al Berto. Depois, lançaram um novo trabalho que combina a música e o vídeo em torno das palavras de Fernando Pessoa.



Componentes

Virginie (vocal)
Dany Roland (bateria)
André Fonseca (guitarra)
Yann Laouenan (teclados)
Alec Haiat (guitarra)
Xavier Leblanc (baixo)
Pedro "Parq" d'Orey (vocal)

Discografia

Oficial
1984 - Beat Acelerado / Sandalo de Dandi (CBS - Compacto simples)
1985 - Olhar (CBS - LP, K7- Sony CD)
1985 - Ti-Ti-Ti / Tudo Pode Mudar (CBS - Compacto simples)
1987 - A Mão de Mao (CBS - LP, K7 - Sony CD) - já sem Virginie
2002 - Déjà-Vu (BD - CD)

Outros
1983 - A Gota Suspensa (UnderGround - LP) - Fase pré-Metrô
1988 - Virginie & o Fruto Proibido (CBS - LP, K7) - Disco solo de Virginie
1992 - The Passengers (Adrenaline Records - LP CD) - Com Dany e Yann

Fonte: wikipédia

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Anos 80/2011

Hoje veremos como estão alguns artistas que apareceram nos anos 80. Mudaram muito?

Kiko Zambianchi

Léo Jaime

Leoni

Lobão

Ritchie

Roger

sábado, 19 de novembro de 2011

Hall & Oates


Daryl hall e John Oates, formaram nos anos 70 e 80 uma das melhores duplas da história da música pop mundial, mas curiosamente no Brasil, poucos conhecem a dupla, mas as músicas deles fizeram bastante sucesso por aqui, isso se deva talvez ao fato de algumas terem sido trilhas de filmes.

Vamos relembrar algumas.









CB 400 - Honda


Propaganda de 1981.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Neuzinha Brizola


Na 1º metade da década de 80, a filha do Governador Leonel Brizola, invadiu as rádios com o sucesso "Mintchura". Neuzinha Brizola iniciou carreira na década de 1980, tendo como maior sucesso a música "Mintchura", parceria com Joe Euthanázia, lançada em seu primeiro LP de 1983, e bem executada nas rádios. O disco contou com a colaboração do compositor e guitarrista gaúcho Joe. No ano seguinte participou da trilha sonora do musical infantil "Pluct plact zuumm", levado ao ar pela Rede Globo, e da campanha "Diretas já", lançando a música "Diretcha" em compacto simples.

Neuzinha faleceu em abril de 2011, por complicações pulmonares em consequência de hepatite

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Lulu santos (Antes da fama).


Muita gente não sabe, mas Lulu santos, antes de ficar famoso com o nome "Lulu", tentou o sucesso e lançou um compacto simples pela Polydor em 1980 usando seu nome de batismo, "Luiz Maurício". O Compacto não deu em nada, mas anos depois o Brasil conheceria Lulu.

Vou tirar férias nesse feriado, e só volto ao blog quarta feira. Mas a casa é de vocês, tem muito anos 80 pra todos.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ford Escort - Anos 80

Lançado em 1983 foi o sonho de consumo de muitos na década de 80.


Bikes - Anos 80

1) BMX - Fazia o maior sucesso por causa do Freio a tambor, mas bastava chover que o freio não funcionava.




2) Caloicross - Foi a mais famosa de todas, e possuia várias peças importadas nas versões Light e Extra Light.



3) Brandani - O banco imitando o de uma moto, era muito legal.



4) Monareta dupla



5) Caloi Cruiser


6) Caloi 10

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

10 Jingles inesquecíveis - Anos 80

Alguns foram lançados nos anos 70, mas fizeram sucesso nos 80.

1) Bala de leite Kids - Ficou no ar de 1980 até 1985 e foi composta pelo badalado músico Renato teixeira em parceria com Sérgio mineiro e Campanelli. *



Roda, roda, roda baleiro, atenção!
Quando o baleiro parar, põe a mão.
Pegue a bala mais gostosa do planeta,
Não deixe que a sorte se intrometa
Bala de Leite Kids,
A melhor bala que há.
Bala de Leite Kids,
Quando o baleiro parar.

2) McDonald`s - Quando o comercial do Big Mac entrou no ar, a música falava Hamburguers, mas logo depois foi corrigida. E com o Jingle foi lançada uma promoção: Quem fosse as lojas do McDonalod`s e falasse a receita em menos de 5 segundos, ganhava uma coca-cola. *



3) Pirocóptero



4) Cornetto



5) Duchas Corona



6) Gelol - Esse é de emocionar.



7) Poupança Bamerindus



8) Biotonico Fontoura



9) Gelol II - Esse tinha a participação do Serginho chulapa, e passava na hora do almoço, por causa do Globo esporte.



10) Brinquedos Estrela



*Almanaque dos anos 80.

domingo, 6 de novembro de 2011

Piu Piu de marapendi - Anos 80



Num tempo em que ninguém fazia paródia em rádio, surgiu no inicio de 1983, na rádio Cidade, Eu hoje vou me dar bem, um sarro de Você não soube me amar. Quem cantava era o misterioso Piu Piu de Marapendi. Na letra, toda em cima do sucesso da Blitz, Piu Piu começava a dar em cima de uma gatinha, a convidava pra tomar uma cachaça, mas quando perguntava o nome dela, vinha a surpresa: "Meu nome é Waldemar, Waldemar Ferreira. Piu Piu era Romilson Luiz e a voz fina de Waldemar, quem fazia era Eládio sandoval, ambos locutores da Cidade. O que era pra ser só uma brincadeira virou um baita sucesso. A dupla gravou um compacto com a música e meses depois, outros dois, sempre com canções debochadas.

Fonte: Almanaque anos 80

sábado, 5 de novembro de 2011

Luiza Brunet e Paulo Ricardo - Anos 80

No rastro do Menudo - Anos 80



Após o sucesso do Menudo no Brasil no ano de 1985, começaram a surgir as versões caseiras da Boy Band Porto Riquenha.

3 grupos conseguiram um destaque na mídia e até emplacaram um ou 2 sucessos.

Formado no ano de 1983, o Ciclone foi uma Boy Band carioca, que se destacava pelas roupas combinando e pelas coreografias muito ensaiadas. Viviam nos programas de auditório.

O sucesso nacional veio com a música "Tipo one way", um dos sucessos da trilha sonora da novela "A Gata Comeu".



Outro grupo que bebeu na fonte da "Menudomania" foi o Tremendo. A diferença era que o Tremendo não era uma cópia brasileira dos Menudos, eles eram uma cópia argentina, poderia ser pior? rsrsrs. Fizeram sucesso com a música "Isso é Tremendo", e também tiveram a música "We Can Change The World" incluida na trilha sonora da novela "A gata comeu", curiosamente a música entrou na trilha internacional, por ter sido composta em inglês.



Quem conseguiu chegar mais próximo do sucesso alcançado pelo Menudo foi a Boy Band criada por Gugu Liberato, o Dominó. Formada no ano de 1984 o grupo tinha na sua formação original Afonso Nigro, Nill, Marcos Quintela e Marcelo Rodrigues. Conseguiram emplacar alguns sucessos, como: "P da Vida", "Manequim", "Com todos menos comigo, entre outras.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

12 bandas de um sucesso - Anos 80


Vamos relembrar algumas bandas que tiveram um único ou no máximo 2 sucessos e acabaram esquecidas pelo público e mídia.

Esse fenômeno é chamado nos EUA de one hit wonder, e o Brasil nos anos 80 teve seus representantes.

1) Telex - Só delírio



2) Garotos de rua - To de saco cheio



3) Degradee - Mais que um sonhador



4) Cheque Especial - Pronta pra estudar



5) Cinema a dois - Não me iluda



6) Sangue da Cidade - Brilhar a minha estrela



7) Brylho - A noite do Prazer



8) Grafite - Mamma Maria



9) O Espírito da coisa - Ligeiramente grávida



10) Civil - Sombras na calçada



11) Omar e os cianos - Abminavel homem das neves



12) Eletrodomésticos - Choveu no meu chip

Lobão - Anos 80

Está chegando o fim do ano, e o espírito natalino vem junto. Vamos relembrar uma raridade, Lobão no ano de 1984 cantando Papai noel inadimplente, exibido pela Rede Globo na programação de fim de ano.

O primeiro sutiã a gente nunca esquece

Quem lembra do nome da modelo? Não vale Google.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Malt 90 - Anos 80

A popular Malt nojenta foi lançada pela Brahma em fevereiro de 1984, e no ano seguinte virou a cerveja oficial do Rock in Rio. Os comerciais de Tv eram bem legais, sempre com uma pessoa assoviando o jingle e outras imitando.

A chegada do vídeo cassete - Anos 80

Em 1981, a revista Veja anunciava a chegada de um novo eletrônico nos lares brasileiros, era o videocassete, as pessoas poderiam gravar os seus programas favoritos. Os primeiros modelos tinham o carregamento da fita na parte de cima, havia uma guerra entre os formatos VHS da JVC e Betamax da Sony. O VHS venceu a guerra pelas fitas apresentarem mais tempo de gravação. As fitas Betamax eram menores e tinha apenas capacidade para 1 hora de gravação.



Fonte: http://designinnova.blogspot.com/

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Musa - Anos 80

Quem reconhece a gata em pose sensual, na capa do disco de 1981?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Álbum Flash Gordon - Kibon


Pessoal, mais um classic album 80`s.


O álbum Flash Gordon – O Filme. Lançado pela Rio Gráfica Editora em 1980, mas comercializado pela Kibon. Sim, a Kibon dos sorvetes!!!

O ábum foi lançado para promover o filme (lançado em dezembro de 1980) e a promoção durou até fevereiro de 1981. As figurinhas eram adquiridas quando você trocava três palitos de picolé da Kibon por um pacote com seis figurinhas. O álbum possuia 46 figurinhas.

Um oferecimento do blog: http://quadrideko.blogspot.com/


Download

Champagne - Anos 80

Uma das aberturas de novela mais legais dos anos 80. Champagne, que tinha como tema a música Casanova do Ritchie.

Toddy Pronto - Anos 80

Lançado em 1981, vinha numa latinha. Esse eu não bebi, alguém lembra?

Modismos - Anos 80



Roupas que marcaram a década



Para elas:

- Vestidos trapézio

- Saia balonê

- Calça fuseau - Larga em cima, estreita embaixo e com uma tira sobre os pés

- Calça Fiorucci desbotada

- Calça baggy e semi-baggy - De preferência da Philippe Martin, que deixava as meninas parecendo palhaças. Mas ninguém achava isso na época.

- Calça risca de giz

- Polainas de lã - Aquelas meias coloridas que as meninas usavam com botas

- Blusa de manga morcego

- Bermuda jeans da Dimpus

- Bermuda baggy da Phillipe Martin




Para eles:

- Camisa da Hang Ten

- Camisa da Cristal Grafitti

- Camisa e bermuda da Hang Loose

- Calças da OP de popeline e em cores cítricas

- Bermudas da OP e da Sundek, as duas com velcro

- Bermuda da Company, com o "C" costurado no cantinho inferior

Eles e elas usavam:

- Moleton com capuz

- Camisa da Pier (isso bem no início, porque logo virou brega)

- Camisetas com estampas de letras brilhantes (as meninas escreviam o próprio nome)

- Calça USTop

- Calça carpinteiro da Company

- Calça de veludo cotelê

Calçados inesquecíveis

- Tênis Montreal - Protegia contra os micróbios, como já dizia Silvio Santos.

- All Star - Foi um hit dos anos 80, tanto o de cano longo quanto o tradicional. Quem teve os primeiros, importados, deixou os amigos morrendo de inveja. Aos poucos, vários modelos foram chegando às lojas do Brasil, mas dava para diferenciar os made in USA dos fabricados por aqui: os All Star importados tinham dois buraquinhos nas laterais.

- Tênis de lona - Eram aqueles de cadarços, emborrachados nas laterais. O da Redley era imbatível.

- Tênis iate - Sem cadarço e de tudo quanto era cor. Foram uma febre e quanto mais coloridos, melhores. No início, reinavam os da Rainha. Depois, a Redley tomou conta do pedaço.



- Tênis quadriculado - Os preto e branco pareciam um tabuleiro de damas. Mas existiam de outras cores também.

- Kichute - De preferência amarrado na canela.

- Melissa - Quando chegou às lojas, em 1979, foi uma tremenda inovação. Afinal, eram sandálias de plástico! O modelo Aranha foi o pioneiro. Depois vieram o Francesinha transparente e o Rainbow.

- Top-siders - Totalmente versáteis, combinavam com um visual esportivo ou social. Começaram a aparecer em 1982.

- Chinelos pretos - Aqueles de borrachão e uma tira grossa de lona colorida (Havaiana já existia, mas não teve vez nos 80).

- Bota branca de cano alto até o joelho - Quem lançou a onda foi Xuxa. Algumas botas tinham aplicações prateadas ou douradas, tipo tachinhas.



Acessórios fundamentais


- Carteiras emborrachadas e fechadas com velcro.

- Mochilas emborrachadas.

- Mochila jeans da Cantão 4 (com um raio no lugar do "N") - Chegar com uma dessas no começo do ano era uma sensação.

- Chaveiro-mola - Era aquele de fio de telefone, que normalmente tinha cores berrantes. Foi lançado pela Pier no verão de 1984 e virou febre em cada camelô da esquina. Também ficou conhecido como chaveiro do Greg, o personagem de Cássio Gabus Mendes na novela Champagne, que usava um preso na calça.

- Chaveiro de borracha da K&K em forma de pé-de-pato

- Chaveiro de plástico da OP em formato de raquete

- Chaveiro que respondia ao assovio - Vendido nos melhores camelôs. Quando perdia, bastava assoviar que ele fazia um barulhinho eletrônico, parecido com o de celular.

- Pochete emborrachada ou de nylon (sim, já usamos pochete, inclusive para tirar onda à noite...).

- Pulseirinhas de linha - Nos anos 80, as sacolas dos supermercados eram de papel e vinham com uma alça de plástico preta. A meninada a cortava para ser a parte de dentro de pulseirinhas coloridas, feitas com linha de costura. Geralmente ficavam com o nome da pessoa ou de um time.

- Ombreiras (tinha até sutiã de ombreira)

- Cadarços coloridos para dar um tchan aos tênis.

- Óculos com armação imitando casco de tartaruga.

- Boné azul do Banco Nacional - Era a marca do Ayrton Senna e todo mundo queria conseguir um.

- Lenço com estampa indiana da Company amarrado no pescoço, com um nozinho na frente

- Carteira da Company.

- Mochila da Company.

- Chaveiro da Company - Com o "C" no meio, que saía de um quadrado de borracha de outra cor.

- Chapéu da Company - Aquele que tinha uma aba virada. As cores eram verde e azul.

- Aliás, tudo da Company...



Faziam a cabeça


- New Wave Wet Gel purpurinado e New Wave Glitter Gel - Existiam nas cores prata, ouro, rosa, verde, multicolorido... Era o auge do new wave e as pessoas usavam tanto para ir a festas quanto para pegar uma praia. Mais versátil, impossível.

- Tule e laçarotes de cores berrantes no cabelo - A viúva Porcina, de Roque Santeiro, transformou os adereços em mania em 1985. Quase na mesma época, Madonna também popularizou o tule no filme Procura-se Susan desesperadamente.

- Faixas na testa - Foram uma febre em 1985, a reboque da Menudomania.

- Tiara - Foi anterior à mania das faixas. A tiara era mais fina, tipo aquelas usadas por jogadores de tênis. Muita gente botava na testa para fazer cooper, mas também era vista em festas e bares à noite. Dudu França, do Grilo na cuca, foi um dos garotos-propaganda da tiara.

- Xuquinha - Era tanto o nome do prendedor de cabelos atoalhado e de várias cores, quanto o penteado da Xuxa, que prendia duas mechas para trás e fazia um pequeno rabo para cima."

Fonte: Almanque dos anos 80

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Comando da Madrugada - Anos 80

Quem já passou dos 30 e nos anos 80 costumava assistir o programa Comando da madrugada, com certeza se lembra desse tema, gravado pelo pianista César Camargo Mariano. O Programa era apresentado por Goulart de Andrade e ficou famoso pelo bordão, "Vem comigo".

Brylho - Anos 80



Muita gente já cantou, dançou e passou noites ao som de, "A noite vai ser boa...", aquela famosa canção do refrão, "...na madrugada a vitrola rolando um blues tocando B. B. King sem parar..." E que muita gente jura que é "...trocando de Bikini...".

Mas a maioria das pessoas não sabe sequer que o nome dessa canção é "A noite do Prazer" e muito menos que foi gravada por uma banda chamada Brylho em 1983.

Brylho (ex Brilho da cidade) foi uma banda formada pelo Baixista e cantor Arnaldo Brandão em 1978, e que tinha em sua formação o cantor e guitarrista Cláudio Zoli, o guitarrista Paulo Zdan e o baterista Robério Rafael.

A banda tinha um repertório de soul music e foi bastante influenciada pelo movimento Black Rio.

Em 1983 a banda lançou seu 1º e único disco. Além da clássica " A noite do prazer", o disco possui alguns achados como, "Se você for a Salvador" e "Cheque sem fundo".

Em 1984 a banda encerrou suas atividades, quando Cláudio Zoli resolveu seguir carreira solo.

O Blog 80`s traz de volta esse clássico dos anos 80, o Lp Brylho. Download. Senha: brazillmusic.blogspot.com

Charm 1980 - Anos 80